Com sede em Alphaville, projeto Pipa a Voar completa 1 ano e lança clipe em parceria com o cantor Arlindinho Cruz
Você conhece a ONG Pipa a Voar? Com sede em Alphaville, a instituição promove ações voltadas ao desenvolvimento e participação social de crianças com Síndrome de Down em Santana de Parnaíba, Barueri, Osasco, Jandira, Carapicuíba. Em agosto, a ONG completa 1 ano de existência e, para comemorar, rolou neste sábado (4) o lançamento oficial do clipe da música ‘Esse Nego’ do cantor Arlindinho Cruz, padrinho musical da organização, no Cinemark do Shopping Tamboré. O clipe contou com a participação de crianças do projeto. Logo após a inauguração teve uma feijoada no restaurante Vila Tamboré em que o valor arrecadado na entrada foi revertido para a ONG.
O clipe, que tem a direção de Larissa Lage, produtora de conteúdo social e uma das fundadoras da ONG Pipa a Voar, aborda a diversidade humana e o respeito, ilustrando a fé, harmonia e cultura entre os povos por meio da pureza das crianças. “Como sou produtora, há um ano eu fiz o clipe da música “Trem Bala” da cantora Ana Vilela com a ONG Gerando Falcões e teve uma grande repercussão devido a essência e construção. Foi então que o Arlindinho me procurou, pois queria fazer algo especial que contasse a história dessa música, feita pelo seu pai e sua mãe, mas de uma forma lúdica e que envolvesse crianças do projeto social. Assim surgiu essa parceria”, conta Larissa. “Esse projeto tem um peso enorme, pois tivemos a chance de emplacar em plataforma nacional uma causa forte como a da Síndrome de Down e reforçar a questão do respeito as diferenças”, completa a fundadora da organização.
Confira em primeira mão o clipe completo:
Sobre a ONG Pipa a Voar
Fundada em agosto de 2017, a ONG Pipa a Voar é um projeto de inclusão cultural, psicológico e pedagógico, que atende 43 crianças e jovens com síndrome de Down e deficiência intelectual da região. Por meio de uma metodologia chamada Projeto Integrado de Potencialização da Aprendizagem (PIPA), pedagogos e psicólogos aplicam uma técnica de avanço pedagógico que trabalha a socialização como forma de inclusão. O projeto contempla desde workshops até eventos socioculturais, onde eles ocupam um papel protagonista na escolha do que gostariam de vivenciar.
“A proposta de inclusão da iniciativa é que o lugar do indivíduo com deficiência é onde ele quer estar e não onde a sociedade costuma coloca-lo ou vê-lo. Com o lema respeitar as diferenças, nós estimulamos o que cada indivíduo tem de melhor a oferecer para si e para o meio social com um plano de inclusão que envolve o também a família, a escola, etc. Trabalhamos com uma metodologia de compensação, onde a deficiência fica em segundo plano”, explica Larissa, uma das fundadoras do projeto.
Hoje a iniciativa conta com 9 profissionais que atuam nas áreas de psicologia, pedagogia e comunicação. De setembro a dezembro de 2017, a ONG desenvolveu 51 oficinas e ofereceu aos participantes do projeto experiências em diferentes ambientes, como a elaboração de uma sobremesa na Cacau Show, brincadeira de dirigir os carros da loja BMW e o contato com a realidade vivida pelas crianças na Aldeia Indígena Guarani no Jaraguá.
Além disso, a instituição conta com o Programa de Estimulação da Primeira Infância (Pipinha), que tem início com o acolhimento da mãe gestante ou com seu filho recém- nascido com o intuito de orientar e dar apoio nesse momento em que se sentem fragilizadas e realiza atividades que ajudam no desenvolvimento integral das funções psíquicas superiores, diminuindo ou atenuando possíveis atrasos ou defasagens, especialmente nos três primeiros anos de vida.
“Em um ano podemos dizer que estamos prontos para voar cada vez mais alto. Recebemos agora mais crianças e queremos aumentar ainda mais este número. Na Pipa a Voar é lugar de sonhar e vamos para mais um ano de conquistas e trabalho”, finaliza.