Isabel Alves de Azevedo: "Como mediar conflitos para evitar danos nas relações?"
O dia a dia de uma empresa reúne colaboradores com ideias, opiniões e perfis diferentes. Além da diversidade individual, é comum que os setores adotem posicionamentos variados sobre temas que circundam o negócio. Assim, para que discussões e disputas em questões rotineiras não prejudiquem a produtividade, o administrador tem de conduzir com eficiência a gestão de conflitos. É preciso compreender quais são os tipos e as causas que motivam os embates dentro de uma empresa. Eles não precisam acontecer, por exemplo, apenas entre pessoas: podem ser revelados também entre os setores de uma mesma corporação.
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Como realizar a gestão de conflitos com eficiência?
A primeira atitude a ser tomada é saber quem são as pessoas e setores envolvidos, quais foram seus papéis, que tipo de ações foram tomadas e quais são os argumentos defendidos.
Essa ação é fundamental para que não existam injustiças durante a tomada de decisão para a resolução do problema. Em seguida, o executivo deve escolher qual abordagem será utilizada para mediação:
Abordagem estrutural: acontece quando existem diferentes entendimentos sobre condições de trabalho na empresa. O administrador deve agir sobre esses fatores, buscando melhorias na percepção dos recursos disponíveis ao setor prejudicado;
Abordagem processual: busca modificar procedimentos internos, a fim de encerrar disputas entre partes. Para isso, devem ser realizadas reuniões de alinhamento;
Abordagem mista: utiliza os dois tratamentos já mencionados para a resolução de adversidades.
Realizar a gestão de conflitos exige, portanto, que o administrador conheça os detalhes que envolvem os posicionamentos das partes em uma disputa.
Uma situação mal resolvida gera perdas significativas para a empresa, tornando-a menos competitiva. Para solucionar a questão, o gestor deve escolher a abordagem mais apropriada e agir rápido para evitar as consequências da adversidade.