Vida urbana

Leia a matéria de capa da edição de maio e entenda porque viver no centro de Alphaville está cada vez mais urbano
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É FATO. Viver no centro de Alphaville é cada vez mais sinônimo de ser cidadão de uma metrópole. Somente por ali, quatro novos condomínios residenciais estão surgindo. Há tempos não se via uma investida tão grande do mercado imobiliário nesse segmento, nessa localidade. Cerca de três quilômetros adentro, nota-seque as características de bairros centrais já avançam, e há um pipocar de novos condomínios verticais residenciais em todo o entorno. Moradores mais urbanos são atraídos também pela praticidade de sair a pé para ir ao supermercado, à academia, e para trabalhar. Até porque, em horários de pico, a melhor alternativa é mesmo não tirar o carro da garagem nas áreas mais adensadas do bairro. Já à noite e aos fins de semana, a tranquilidade reina como antigamente, quando a região era mais caracterizada como cidade-dormitório.

Há aqueles que reclamam ao ver os eucaliptos indo abaixo em terrenos privados, e antigos estacionamentos se tornarem novos complexos de apartamentos. Outros são entusiastas da estrutura cada vez mais completa que vai chegando junto com os novos moradores. Independentemente da opinião, é claramente percebido que há uma nova fase de adensamento das regiões mais centrais. Na versão local da Ipiranga com a São João (Rio Negro, esquina com a Mamoré), um novo condomínio cosmopolita será entregue em 2024. O Oka, da NLS Incorp, tem um minimercado confirmado no térreo. No lançamento, 100% das unidades foram vendidas.“Os apartamentos do centro são mais antigos, e vimos uma oportunidade de renovar esse perfil”, afirma Leandro Storto, da NLS. Com o resultado positivo, a marca acaba de anunciar mais um lançamento por ali: o Sunset, na Alameda Itapecuru.

Em fase de obras na mesma rua, o Soul, da MPD Engenharia, em parceria com a Gregory, também vendeu muito rápido. “Comercializamos tudo em apenas três meses”, afirma Débora Bertini, diretora de incorporação e vendas daMPD. No quarteirão de trás, uma placa da CNL Empreendimentos Imobiliários já sinaliza que a Al.Amazonas vai receber mais um residencial. “Ainda estamos em fase de aprovação, mas vamos divulgarem breve”, diz Erick Robles Lima, gerente comercial e de marketing da construtora.

Leandro Storto, da NLS Incorp.

“O centro de Alphaville está atraindo jovens, solteiros e recém-casados, além de moradores mais velhos, que estão deixando as casas, pois, com filhos adultos, não há mais sentido em viver em uma residência enorme. As pessoas estão se acostumando a não usar mais tanto o carro, até mesmo para jantar em um bom restaurante”, diz Leandro Storto, da NLS.

Mas o centro ainda vai crescer mais? “Há em torno de 10% de terrenos disponíveis para novas construções, e a possibilidade demolição de áreas existentes para dar lugar a novos empreendimentos”, afirma Tania Corrêa, arquiteta do departamento técnico daAREA, responsável por fiscalizar e manter o controle das ocupações territoriais na zona central. O órgão também cuida do paisagismo e da segurança privada da região.

CENTRO EXPANDIDO?

Subindo pela Av. Alphaville, à direita está o 18 do Forte, e, do outro lado, a Av. Andrômeda. A mesma região também pode ser acessada pela Via Parque, em um eixo que vai do Green Park até o Melville Empresarial (nas proximidades da Escola Internacional). Para confirmar o jeitão urbano desse pedaço, basta olhar para cima. Somente na Av. Copacabana, a incorporadora Módena, por exemplo, tem três residenciais verticais em diferentes fases: o Vitra, o Shape e o Fiori. Por ali, a população dispõe de restaurantes, prédios comerciais e variados negócios. Um complexo de beach tennis está prestes a ser inaugurado, e há um pequeno mercado local. A qualquer horário do dia, é possível ver pessoas caminhando com o cachorro e fazendo exercícios nas ruas.

Do outro lado da Av. Alphaville, a região tem padaria, farmácia e um mall. Na Av. Andrômeda, dois prédios residenciais em obras: o Neo e o Level, da MPD, vizinhos aos já entregues pela construtora, Atria e Myra. “Em breve teremos mais novidades por ali”, diz Débora Bertini, da MPD. Ela se refere ao novo empreendimento de alto padrão que a empresa deve lançar em um dos lotes do AlphaGran, que nasce como um novo bairro. Um loteamento de 279.000 m² com 35 terrenos de 2.700 a 5.000 m² que podem receber edifícios residenciais e comerciais. As empresas JMF, com o Infinity, e a RSF, com o Gran Alphaville, já estão com lançamentos residenciais por ali. E quem acaba de chegar é a CNA Spitaletti, com o Oásis Home Resort. “O AlphaGran é a bola da vez, um bairro muito bem localizado, planejado e cercado de beleza natural”, afirma Fernando Silva, gerente comercial na CNA Spitaletti. Pouco mais adiante, o Green Park está cada vez mais residencial e vertical, e tem novos empreendimentos, como o On The Park, da CNL, em fase de vendas. Um Minuto Pão de Açúcar, entre outras facilidades, já atende a população local.Aliás, para suprir a demanda mais central de Alphaville, três unidades do Minuto estão em um raio de apenas cinco quilômetros, isso sem falar do Pão de Açúcar da Al.Madeira, do Carrefour do Centro Comercial e do St. Marche na Rio Negro, onde também está previsto mais um minimercado.

ALPHAGRAN, NOS 35 TERRENOS DO NOVO BAIRRO DE ALPHAVILLE, TRÊS EMPREENDIMENTOS JÁ FORAM LANÇADOS:

1- Gran, da RSF Empreendimentos
2-Infinity, no AlphaGran, da JMF
3-Oásis Home Resort, da CNA Spitaletti, no AlphaGran Alphaville

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOVAS ÁREAS EM DESENVOLVIMENTO

Outras regiões no Tamboré, em Santana de Parnaíba, também têm novidades. Um exemplo é o residencial de casas Vista Alta, da Arqos que acaba de ser lançado, a quinze minutos do centro, em frente à St.Nicholas School. É o primeiro da incorporadora, que pretende criar um novo bairro por ali.

Felipe Chuckr, CEO da Arqos

“Nosso objetivo é criar uma nova centralidade, referência em todo o Brasil. Nossas áreas estão em Tamboré, no entorno da Avenida Honório Alvares Penteado. São mais de 600 mil m², com cerca de 50% de mata preservada”, afirma Felipe Chuckr, CEO da Arqos. Ali próximo, onde já estão os dois residenciais horizontais Itahyê, está em fase de aprovação um outro novo bairro, por meio do plano urbanístico da Fazenda Itahyê. Em uma área de 11 milhões de m², o loteamento será de uso misto, com lotes para projetos residenciais e empresariais, comércio e serviços, em área loteada correspondente a 39,57% da área total.

MAS E O TRÂNSITO?

Se, por um lado, ir a pé a todos os lugares é desejado por muitos, por outro o adensamento urbano provoca congestionamento em horários de pico para quem precisa se deslocar de carro. “Hoje são 85 mil moradores e mais de 200 mil pessoas circulando pelo bairro diariamente”, afirma Raphael Sampa, da SF Brokers, que atua há dezesseis anos com lançamentos de imóveis em Alphaville.

Raphael Sampa, da S&F Brokers

E ele é enfático em dizer: “Está todo mundo vindo para cá! Não tenho mais apartamento disponível para aluguel, por exemplo”, diz. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Barueri, estão em estudos melhorias em toda a região, inclusive complementando o projeto do governo do estado, atualmente em execução pela concessionária CCRViaOeste. “Estão em estudo melhorias geométricas nas vias que compreendem o centro de Alphaville e seu entorno, e a implantação de conjuntos semafóricos, além do prolongamento da Av. Sagitário até a Via Parque, para desafogar a Av. Andrômeda”, informa a Prefeitura. “Já começou a supressão vegetal no encaixe das pontes sobre o rio Tietê, a fim de direcionar e segregar o trânsito. Serão construídas mais alças para quem entra e sai de Alphaville”, diz Felipe Lelis, gerente de engenharia da CCR ViaOeste. Quanto às incorporadoras, todas afirmam seguir as contrapartidas pré-estabelecidas pela prefeitura e pelos órgãos responsáveis.

 

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