Dib Sekkar: “A empresa que não está no digital está fadada ao fracasso”
Fundada em 2016 em Alphaville, com foco em tecnologia, a Wigoo criou softwares de quantificação do online para o offline. A ideia do fundador, Dib Sekkar, era ser referência em Big Data e inteligência de vendas. Já no primeiro ano de existência, a empresa bateu a marca de 20 clientes em sua carteira e começou a entender algumas dores em comum entre eles.
“O forte da ferramenta da Wigoo era recompra, após captar os leads dos clientes que iam até o estabelecimento, trabalhávamos o marketing direto, fazendo com que eles voltassem mais rápido”, conta Dib.
Mas sabendo que seria interessante trabalhar frentes para os clientes que trouxessem novos e não só recompra, Dib estava certo que no marketing digital ele conseguiria esse feito. Então, foi atrás do Gustavo Santana, amigo de infância, que cuidava de uma grande conta no Brasil, era responsável por operar milhões de investimentos digitais e estava muito envolvido com as principais ferramentas da época. “Negociei com o Gustavo por seis meses, não era uma decisão fácil, já que ele tinha que acreditar nesse sonho e largar a carreira corporativa em plena expansão naquele momento”. Eis que Gustavo Santana chega na Wigoo em 2018, com uma estrutura definida para a reformulação da empresa.
O negócio cresceu de forma rápida, fechando 2018 com 40 clientes ativos e quase 50 pessoas no time. “Investimos em pessoas, sabia que o grande segredo estava ali. Quando você vende serviço, precisa criar metodologias e processos vencedores com pessoas focadas em realmente fazer a diferença”, conta o fundador.
E uma dessas pessoas foi Gabriel dos Santos, que se tornou sócio da empresa neste ano. “Gabriel foi o cara que montou o nosso software em 2016, uma pessoa que sempre acreditou e esteve conosco. Ter ele no time, era motivo de muito orgulho para nós. Me lembro que na época, ele demorava quase três horas para chegar na Wigoo, mais três horas para voltar. Aquilo nos motivava a crescer ainda mais rápido, pois mesmo diante de toda dificuldade, ele estava lá”.
Esse processo de tecnologia e marketing fez com que a empresa ganhasse diferenciais competitivos na hora da quantificação dos resultados e principalmente em inovação nas campanhas.
De lá para cá, a Wigoo implementou áreas importantes e fechou 2020 com mais de 40MM em compras de mídia, mais de 100 colaboradores – e o time não para de crescer. “Expandimos a nossa operação para os Estados Unidos e queremos ganhar relevância lá, trazendo o que há de melhor para o Brasil e vice versa”. A seguir confira a entrevista com Dib Sekkar.
Quais os principais feitos da empresa nesse tempo de mercado?
Tivemos grandes feitos nesses últimos cinco anos. Somos uma empresa que foca em inovação. Temos software de quantificação do on para o off, que só em 2019 gerou mais de 1MM de vouchers. Recentemente abrimos um televendas, no qual temos um time com mais de 15 pessoas. Mas o principal feito é ter um time que só cresce e que trabalham feliz, respeitando uns aos outros, com uma cultura organizacional sem igual.
Em que momento a Wigoo está?
Está no melhor momento, crescendo mês a mês e se destacando no mercado digital. Estamos projetando faturar 12MM em 2021 e queremos dobrar a empresa em 2022. Para isso, estamos investindo forte em nossa equipe e qualificando nosso time com parcerias estratégicas. Temos clientes como Sem Parar, Grupo Dasa, Grupo Coca Cola, Mondial, Grupo Bio Ritmo, Bungie entre outros players no mercado.
Quais as maiores dores das empresas que procuram pela Wigoo? E como vocês solucionam esses problemas?
Somos uma agencia focada em performance, então o cliente que nos procura quer vender mais. Solucionamos esse problema entendendo todo o cenário digital desse cliente e implementando metodologias que acreditamos ser as melhores.
O marketing digital cresceu muito nos últimos tempos, obrigando todos os negócios a estarem presentes neste universo. Qual é o maior desafio hoje?
A empresa que não está no digital, está fadada ao fracasso e muitas sentiram essa necessidade na pandemia, onde tiveram que implementar operações onlines do dia para noite. Quem se preparou e se estruturou antes, saiu em vantagem. Difícil citar o maior desafio de hoje, mas acredito que um dos mais importantes é integrar os canais, entendendo que cada um tem um papel importante e que a jornada nunca será 100% digital ou 100% offline. O grande segredo é você ter uma multicanalidade efetiva e conseguir quantificar as suas ações, uma campanha bem feita não reflete apenas na sua loja online e sim nas vendas da marca como um todo.
Quais as expectativas da empresa para os próximos meses? Alguma novidade?
A empresa cresceu quase 300% no último ano. E as expectativas são altas. Montamos uma nova vertical chamada Wicomm, onde montará e-commerces nas plataformas VTEX e Shopify. Para isso, trouxe um sócio para essa frente, Jefferson Cavalcante, que soma mais de 10 anos de experiência com lojas online, como Avon, Hinode, Kopenhagen, entre outras. Queremos ser os maiores parceiros dos clientes.
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