É possível fazer Networking só pelas redes sociais?
Quantos amigos você tem no Facebook, no Instagram e no Twitter? E de quantos grupos você participa no WhatsApp? Tem muitos contatos no LinkedIn? E como você é de Networking? Tão craque quanto o é em suas redes sociais? Networking tem a ver com rede social?
Networking pressupõe interação e as redes sociais são um excelente instrumento na construção e fortalecimento de nossos relacionamentos. Por meio das redes nos reconectamos com amigos distantes e de longa data. Por meio delas nos atualizamos sobre as atividades de nossos amigos, suas carreiras e ficamos sabendo o que pensam da vida, da política e das questões sociais. E isso, claro, auxilia seu Networking.
Se seguimos gente inteligente e interessante nas redes sociais, elas nos trarão conhecimento de qualidade que também nos auxiliará na carreira, nos negócios, na vida afetiva, na saúde e em tudo. Mas, frequentemente, vejo gente que tem muitos amigos nas redes sociais achando que por isso, apenas por ter muita gente passando pelo seu feed, tem um Networking primoroso. Engana-se.
Não há quem tenha uma conexão forte com todos os que o seguem nas redes sociais. A maioria de nossos amigos nas redes sociais não deveria nem ser chamados de amigos, mas de conhecidos. Quantos dos que lá estão de fato se relacionam com você? Quantos de fato o conhecem e quantos você conhece de verdade? Poucos. Networking exige mais, pressupõe alguma intimidade, ou no mínimo proximidade. Networking demanda interação e quando se fala de Networking, interação é bem mais que um like, um emoji ou um “Amei!”.
Networking é uma troca. Troca de apoio, informação, conhecimento e reconhecimento. Troca de estima. Um compromisso profundo de fraternidade. Viver Networking é importar-se com o outro, ouvi-lo, estar junto, querer saber dele e auxiliá-lo no que precise, sempre que precise, antes que precise. Networking é colocar amigos em conexão, é dividir informações que possam ser úteis, é abrir oportunidades para seus amigos e é facilitar suas vidas. E tudo isso, claro, também pode ser feito via redes sociais. Também, mas não apenas. O convívio, o estar junto, o olho no olho, a entonação da fala, a leitura do humor e postura, fazem diferença no aprofundamento e na consolidação de um relacionamento. O contato pessoal ajuda a construir afinidade e confiança, e ambas são essenciais num bom relacionamento.
As redes sociais ajudam em nosso Networking (ou podem danificá-lo a depender do que postamos), mas não bastam. Não nos iludamos: ter muitos seguidores nas redes não nos torna os reis e rainhas do Networking. Contar com uma rede, ainda que pequena, mas robusta, de bons parceiros, pessoas com as quais nos afinamos, a quem influenciamos e somos influenciados, com quem sabemos que podemos contar e para as quais estaremos sempre disponíveis, isso sim é Networking. E dos bons!
Artigo assinado por Alexandre Caldini autor de “Networking versus Notworking”
Para mais informações, acesse o site www.gptw.com.br ou entre em contato com o Great Place to Work® através do email [email protected]