Helio Contador: "Água para os neurônios"
Foi durante uma viagem de moto em grupo nos Estados Unidos, atravessando o deserto de Mojave (entre os estados da Califórnia e Nevada), com uma temperatura perto dos 40 graus centígrados e humidade praticamente zero, que pude sentir na pele (e na mente) o que muitas pesquisas já indicaram: existe uma relação importante entre a desidratação e a falta de concentração e a perda de memória. O pior de tudo é que, numa situação de deserto como a que mencionei, o nosso corpo não dá sinais de falta de água e nem transpiração, devido ao clima altamente seco.
Apesar dos avisos e das paradas constantes para nos refrescarmos e bebermos muito líquido durante a viagem, quando menos percebíamos, muitos já haviam entrado num processo de desidratação e a partir daí a mente começava a divagar e alguns integrantes do grupo tiveram que ser socorridos pela equipe de apoio.
Todos sabemos a importância da água para o nosso corpo físico e já cansamos de ler e ouvir que “beber pelo menos dois litros de água por dia é importante para manter o seu corpo hidratado”, pois essa é a quantidade média de líquido que perdemos por dia no nosso organismo, através da urina, fezes e suor. Legal, só que mesmo assim nos esquecemos disso e acabamos consumindo pouco líquido para o nosso organismo.
O interessante é que não se fala muito que a água é também fundamental para a hidratação do nosso cérebro. Se os órgãos do nosso corpo têm em torno de 70% a 80% de água na sua composição orgânica, o cérebro chega aos 85% e assim precisa de mais hidratação para o bom funcionamento dos neurônios e dos neurotransmissores. Beber a quantidade de água necessária para manter seu cérebro hidratado não vai fazer você ficar mais inteligente, mas com certeza vai evitar que seu rendimento mental e de memória se deteriorem, podendo trazer como consequências as sensações de dificuldade de concentração, memorização, sonolência e cansaço. Isso tudo para dizer que devemos beber água regularmente ao longo do dia e não apenas quando sentirmos sede. Esse hábito, juntamente com uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos são de suma importância para o nosso desempenho mental.
Quando falamos de água é importante também falarmos da qualidade da água que usamos para limpeza, higiene, alimentação e hidratação. Tive recentemente a oportunidade de conhecer um sistema de filtragem de água feito por um equipamento fabricado no Japão, já disponível no mercado brasileiro, que tem a função de separar a água que recebemos em nossas torneiras em diferentes e incríveis formas de utilização. Desde uma qualidade de água não potável, super ácida (com índice pH de 2.5) que serve como água sanitária e desinfetante ou então numa qualidade água que serve para um tratamento de beleza e tonificador de pele (pH entre 4.0 e 6.0). O interessante é que não para por aí: tem, obviamente, a água filtrada e potável para beber e cozinhar (pH na faixa de 7.0 a 9.5) e finalmente uma qualidade super alcalina (pH 11.5), não potável, mas muito eficiente na limpeza ecológica e com alto poder desengordurante. Confesso que, como engenheiro eletrônico e não químico, fiquei impressionado com essas características!
No fundo, o que mais importa é nos conscientizarmos da importância que o consumo de água de boa qualidade tem na nossa qualidade vida, seja no âmbito pessoal ou até mesmo no meio profissional, melhorando nosso desempenho físico e mental.
Um abraço e até o próximo artigo…e continuem mantendo sua garrafinha de água sempre por perto!