Nossos leitores indicaram: 27 professores da região homenageados aqui

Pedimos indicações de mestres da região para alunos, ex-alunos, pais e mães. Procuramos por eles e ouvimos suas histórias, que você confere a seguir
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Julia

Quem não lembra dos primeiros professores? Ou daquele que ensinou a fazer contas, que ajudou a passar no vestibular ou passou uma lição de vida? Não há dúvidas de que educadores transformam pessoas e eles merecem todas as homenagens possíveis – ainda mais no mês deles! Pedimos indicações de mestres da região para alunos, ex-alunos, pais e mães. Procuramos por eles e ouvimos suas histórias, que você confere a seguir. Mas prepare-se porque são emocionantes!

27 professores da região

Edilson Aparecido Pichiliani

Há 32 anos no magistério, Edilson já foi professor de ciências, biologia, bioética, além de disciplinas na graduação. Ele sempre trabalhou no Mackenzie Tamboré. Então, é um daqueles que recebeu gerações de pais e filhos em sua sala de aula – e ser abordado por aí é só uma questão de minutos. “Como minha família  brinca, em qualquer lugar que eu for, vou encontrar um deles. Já aconteceu no mercado, no cinema, no exterior e até mesmo em uma viagem de navio. A mais inusitada foi quando eu estava em uma cidade minúscula de Minas Gerais e o pessoal aqui de casa falou: ‘aqui não vai ter ex-aluno’. Dois quarteirões para frente eu escuto: ‘Professor? tudo bem?’. Agora, não duvidamos de mais nada, só discutimos quanto tempo vai levar para eu ser encontrado. Parece que só existem dois tipos de alunos: os que foram meus alunos e os que vão ser”.

Scheila Aparecida dos Santos e Silva

Professora polivalente na Escola Morumbi, Scheila ensina português, matemática, história, geografia e ciências para o ensino fundamental. Não parece fácil, né? Imagina só quando ela recebeu a notícia de que a partir do dia seguinte as aulas não seriam mais presenciais. Isso sim não parece fácil. “Entrar nas casas, nas famílias e fazer parte daquilo por horas foi um grande desafio, mas o meu sentimento é de dever cumprido. Ser professora vale a pena”.

Tabata Baptista

Sabe o tipo de professora que Tabata é? Do tipo que não contém a emoção quando vê um aluno escrevendo sozinho pela primeira vez. Imagina a sensação de bater a sua meta máxima. A de um educador que alfabetiza deve ser ainda maior. Formada em pedagogia, Tabata atuou como professora por quatro anos e atualmente é coordenadora pedagógica da Escola Sabido em Alphaville.

Veridiana Viscardi Gallina

Depois de quase duas décadas trabalhando em sala de aula, Veridiana foi dispensada na pandemia – e se reiventou. “Comecei dando aulas de reforço e, no início de 2021, no quintal da casa de uma amiga – e agora parceira –, iniciamos o Quintal Brincante. Não me imagino fazendo outra coisa que não seja conviver com crianças. Receber o sorriso e o amor delas é a maior recompensa que existe!”.

Luciana Pires Silvestre

Por 30 anos Luciana atuou na rede pública, onde foi professora, diretora e vice-diretora de escola. “Foi marcante para mim. Mas quando assumi a direção, descobri que não era aquilo que me fascinava, e sim estar em sala de aula”, conta ela, que hoje é aposentada e professora particular. “A rede pública tem ótimos alunos, que merecem uma chance. Hoje recebo pelas redes sociais agradecimentos lindos. Eles me contam que se formaram de tanto eu pegar no pé. De alguma forma os incentivei. É maravilhoso poder fazer parte do crescimento de alguém”.

Maria Antônia dos Santos (Mamá)

“Teacher Mamá, bom dia! O que você trouxe hoje para brincar?”. É assim que os alunos dela a recebem todos os dias. Educadora há quase 25 anos na Fernão Gaivota – Maple Bear Alphaville, ela já perdeu as contas de quantos alunos passaram pela sua sala de aula, onde rola muita diversão. “Ao brincar, a criança não só aprende, mas também desenvolve toda a parte socioemocional”.

Patricia Araujo

Sempre envolvida e encantada com a educação, depois de 10 anos trabalhando com o ensino infantil, Patricia idealizou o Projeto Encontros na Fazenda, que promove a formação continuada de professores da rede pública na região desde 2019. Mesmo não estando diariamente com os pequenos, as lembranças são muitas: “Uma vez, terminei de contar uma história e, quando abri para conversa, uma das crianças se envolveu tanto que se assustou: ‘Nossa, eu tinha esquecido que a gente estava na escola!’”.

Décio José Alves de Queiroz Junior

Décio poderia citar muitas adversidades que precisou passar nestes 30 anos de profissão. Mas a verdade é que o grande desafio da sua carreira é – por si só – ser professor de matemática, a disciplina mais temida para pré-adolescentes. Mas ele tira de letra – ou de número. “Acredito que depois dos pais, são os professores os seres mais importantes na vida de um ser humano”.

Gabriela Hannun

Você brincava de escolinha quando criança? Essa era a brincadeira favorita de Gabriela. Ela sonhava em ser professora, mas acabou tornando-se economista. “Com o nascimento do meu primeiro filho, abdiquei da minha carreira em bancos e em 2015 passei a ensinar educação financeira na Escola Morumbi. E foi assim que tudo começou de verdade. “Uma vez, fui jogar no InterAlphas e oito alunos se juntaram para torcer por mim calorosamente. Eu estava acostumada a sempre vibrar por eles, comemorar cada vitória… e quando foi o inverso, me senti bem realizada.”

Vivia Holtz

Formada em pedagogia e professora desde 2016, Vivia trabalha com a educação infantil e fundamental na Escola Adventista Alphaville. Sua responsabilidade é finalizar a alfabetização. “Ser professora é tudo de bom! Passo o ano incentivando e corrigindo a leitura, o que é a base de todo aprendizado. E quando vejo minha turma lendo fluentemente, me sinto realizada”, diz.

Sandra Dias Avelar

No ano passado, Sandra foi homenageada por uma aluna que passou no vestibular da Unicamp. “Ela disse que gostaria de voltar a ser criança para ser minha aluna outra vez”, conta. Sandra atua no processo educacional há 22 anos. Já passou por ensino fundamental, coordenadoria, orientadora e professora polivalente. Atualmente trabalha na Escola Adventista Alphaville.

Juliana Barbado Pereira

A primeira formação de Juliana é comércio exterior. Ela trabalhou por alguns anos em um banco, mas seu coração dizia outra coisa. “Sabendo que a educação é transformadora e o papel do professor é fundamental nesse processo, decidi cursar pedagogia. Hoje, sou professora dos anos iniciais no Colégio Anglo Leonardo da Vinci. E a minha profissão me possibilita todos os dias mudar positivamente a vida de um aluno”.

Ana Masako Haraguchi

Foram mais de 20 anos de aulas particulares de inglês para moradores de Alphaville, pré-adolescentes e adultos. Aula chata e sem diversão nunca foi problema para os alunos de Ana. “Hoje eu não ensino mais, mas eu curti muito esses anos todos. Apesar de dar lista de verbos irregulares, preposições e tudo o mais, as aulas tinham graça, vivacidade! Consegui que decorassem uns 150 verbos irregulares, lessem livros, não dormissem nas aulas, não desistissem de melhorar a pronúncia – até achavam graça nas dentaduras que eu usava para fazer demonstração – mas conseguiam falar o número três (three) sem dizer livre (free) nem árvore (tree)”, conta orgulhosa. “O tempo voou para mim e me manteve animada e em dia ao ver os alunos crescendo”.

Alexandra Mc Darby

“Durante umas férias estive em Cumbuco, no Ceará. Olhei uma família próxima e achei uma menina muito parecida com uma aluna: a forma de brincar, de se expressar… foram alguns minutos até perceber que era ela mesma. Quando me viu, ela veio me abraçar e me apresentar para toda família”, conta Alexandra, professora de inglês do St Nicholas School em Alphaville. Mas nem sempre foi assim, viu? Formada em medicina veterinária (depois em pedagogia), ela decidiu dar aulas há seis anos, foi quando se apaixonou pela profissão e não parou mais.

Anamelia Gaspar Giacomi

Trabalhando na educação infantil há uma década, Anamelia se viu emocionada quando percebeu que a sua primeira turma de alunos estavam entrando na faculdade. “A alegria tomou conta do meu coração. Pude perceber todo meu empenho e dedicação em cada um”.  Hoje, ela trabalha na Escola Morumbi de Alphaville.

Guy Fava

Para o americano Guy Fava – que mora no Brasil há seis anos –, é fascinante ser abordado por um ex-aluno dizendo: “Você lembra quando me disse isso? Teve um grande impacto na minha vida!”. A verdade é que nem sempre ele lembra da situação em particular. “Mas essa é a beleza. Não tem nada a ver comigo. Saber que estou sendo usado como um veículo de mudança é algo muito importante”. Atualmente Guy é professor no departamento internacional do Mackenzie Tamboré.

Ivone Brisola Bassani

Ivone sempre se doou a educação. São 26 anos de amor, estudo e experiências. Em seu currículo há pedagogia, psicopedagogia e psicanálise clínica. “Vivo emoções extraordinárias todos os dias! Recentemente uma aluna perguntou: ‘professora, por que você sempre está sorrindo e chega tão feliz?’ Eu respondi: ‘porque o professor é a primeira pessoa que precisa vir feliz para a escola!’, conta ela que trabalha Escola Morumbi e tem um consultório particular.

Gisela de Rosso Maldonado

Encontrar pelo bairro coincidentemente um ex-aluno, seja criança ou adulto, é muito comum para a professora de educação física e técnica de basquete, Gisela de Rosso Maldonado – afinal são 40 anos de profissão. Não dizem que o esporte transforma vidas? Então, talvez seja por isso que Gisela tenha ficado na lembrança de tantos alunos. Renata Galindo, por exemplo, foi uma das que aprendeu não só técnicas de basquete, mas lições dentro e fora da quadra, “ensinamentos que me tornaram uma pessoa melhor e uma profissional mais preparada”, conta a ex-aluna, que tinha apenas nove aninhos na época. Atualmente Gisela trabalha na Graded – The American School of São Paulo.

Regiane Vieira Bockhorni de Andrade

Professora infantil desde 2000, Regiane passou por algumas instituições da região, hoje no Mackenzie Tamboré, o que deu a ela a oportunidade de conhecer e conviver com muitas crianças. “Um dia estávamos em uma roda de conversa e o tema era ‘O que eu mais gosto na minha escola’. Alguns  responderam ir ao parque, outros fazer atividade. Mas um aluno levantou-se e veio me abraçar, dizendo: ‘professora, o que eu mais gosto na escola é que você é a minha professora!’. Nos abraçamos e eu me senti tão forte naquele momento. Como sou privilegiada por receber diariamente o amor puro das crianças”

Marcio Adriano Seno

Um ex-aluno que se formou na Europa, lançou livro e tem uma carreira de sucesso? Marcio Seno tem! Um ex-aluno que foi trabalhar na Austrália, se tornou empresário e quase foi seu sócio? Também. Desde 1995 ele trabalha como professor particular de todas as disciplinas, mas diz que é ensinando quando mais aprende. “O professor aprende muito mais que o próprio aluno”.

Michelle Bedeschi

Professora em Alphaville há 19 anos, Michelle dá aulas de reforço, além de fazer acompanhamento pedagógico e neuropedagógico – incluindo avaliação e assessoria a crianças com transtornos e distúrbios de aprendizagem. “Tive um aluno com espectro autista que ingressou na Universidade Federal do Rio Grande  do Sul. Muitos não acreditavam no sonho dele. Foi uma alegria!”.

Deborah Alvarenga

Hoje aposentada, Deborah foi professora desde 1981 e sempre trabalhou com crianças e alfabetização. Mas foi em 1998 que ela foi contratada pelo Centro Comercial Alphaville para alfabetizar os colaboradores da área de manutenção. “Esta foi uma das experiências mais marcantes na minha trajetória profissional. O trabalho com adultos é muito especial, uma troca extremamente valiosa”.

Marta Rafaela de Melo Almeida

Marta nasceu para ensinar. E sempre é lembrada disso pelo marido Elias – principalmente quando ele pode observar a esposa trabalhando em casa. Ser professora era o seu sonho de criança, mas nunca passou pela cabeça ser professora, mãe e esposa ao mesmo tempo e no mesmo lugar. Durante a pandemia, Marta, assim como tantos outros professores, transformou a sua casa em uma sala de aula, mas com um detalhe: nesta sala haviam dois filhos pequenos, Sophia, de 6 anos, e Enzo, de 2. “Isso foi desafiador. Foi um ano para mostrar a diferença que o professor faz na vida de um aluno”. No final de 2020, a emoção veio: “quando eu os reencontrei, e pude ver os rostinhos de cada um, após um ano de aulas online, foi o momento mais marcante para mim. Eles fazem bilhetinhos com recados fofos e lindos desenhos. Coloco todos grudados na minha mesa. E todas as vezes que leio um ‘eu te amo’, sei que estou seguindo no caminho certo”, diz a professora do Colégio Universitário Alphaville.

Laís de Almeida Cardoso

Laís iniciou sua trajetória no Mackenzie Tamboré em 1985. Formada em biologia, letras e pedagogia, sempre trabalhou com educação infantil. Como orientadora pedagógica – cargo que ocupa até hoje -, também ajudou a escrever o Sistema Mackenzie de Ensino (2007), além de lançar dois livros infantis. Quem indicou Laís para essa matéria foi uma ex-aluna: “Ela foi minha professora na primeira série. Foi quem me alfabetizou, com tanta dedicação que nunca a esqueci. Hoje ela é coordenadora da minha filha”, conta Ana Paula Randich Nobre.

Kika Schultz

Quando Kika estava no último ano da faculdade de matemática, em 2009, um garoto do bairro precisou de aulas de reforço. Assim começou sua jornada. “São 12 anos fazendo o que amo. Em 2013, decidi cursar letras porque meus alunos tinham dificuldade em língua portuguesa. Assim divido meus dias entre as letras e os números”.

Mônica Migliorini Cunha Simão

Ensinar inglês sempre foi a paixão de Mônica. “Iniciei minha carreira aos 16 anos. Consegui desenvolver em pessoas de diferentes idades a habilidade de falar o idioma”, conta ela, que hoje coordena o Departamento de Inglês da Escola Morumbi de Alphaville. “Uma grande realização que tive foi ensinar minha própria mãe a falar inglês e vê-la falar livremente em uma viagem internacional”.

Cynthia Matos

“Por alguns anos fui professora de crianças bem pequenas. Tive uma aluna, a Bel: ela era um doce, vivia no colo, brincava e nos enchia de amor. Ao final do ano, ela saiu da escola e não tive mais contato. Passados mais ou menos 11 anos, eu estava no meu condomínio quando ouço alguém me chamar. Eu me viro e era ela, enorme, uma linda menina, crescida, com o mesmo olhar carinhoso. Fiquei emocionada ao revê-la. Agora não mais minha aluna, mas minha vizinha e amiga do meu filho”. Como não amar histórias como essa da Cynthia, que é educadora desde 1993 – e atual professora do Colégio Visconde de Porto Seguro?  “A melhor coisa é receber esse carinho, o amor que não espera nada em troca. É ser vista depois de muitos anos e ser lembrada pela diferença que fez na vida de uma pessoa. Eu daria aos professores o merecido valor, o merecido lugar de importância na sociedade e na formação das pessoas”.

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