Wilson Medeiros: "On e Off boarding – A evolução do entra e sai no RH"

As ferramentas para otimizar os processos de chegada e desligamento de funcionários estão cada vez mais em alta
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A busca pelos profissionais mais talentosos do mercado está cada vez mais competitiva nas organizações. Nesse cenário, é estratégico aumentar o investimento no RH, otimizando cada vez mais os processos de seleção. Mas o trabalho não termina quando se fecha a contratação.

Uma tendência crescente no mercado é o uso do Onboarding –termo utilizado para designar o processo que tem como objetivo capacitar e familiarizar os recém-contratados com a empresa. A ideia é ganhar produtividade e oferecer experiência, ao reduzir o tempo que o funcionário leva para se adaptar e atingir o seu máximo potencial.

Para ilustrar os resultados do Onboarding, as empresas que adotam práticas para manter a equipe satisfeita têm um turnover 31% menor em relação às outras. Além da vantagem financeira, a prática ajuda a manter o clima organizacional em alta e a tornar a equipe mais produtiva, o que faz toda a diferença nos resultados.

No movimento contrário, o Offboarding otimiza e suaviza o processo de desligamento do funcionário, seja por vontade própria ou por iniciativa da organização.

Um exemplo de quem  já adotou as novas práticas é a Motify, empresa de origem japonesa, com sede no Brasil, em Alphaville, Barueri (SP).

A Motify vem se especializando nas duas pontas do processo de RH, através do envio de “Microlearning” para os smartphones dos colaboradores pelo App MOTIFY, que oferece uma plataforma de integração de novos funcionários ou transição positiva de desligamento.

O conteúdo enviado para integração trata de temas como feedback, trabalho em equipe, alinhamento cultural, segurança psicológica, além de pesquisas para garantir o aprendizado no pouso do novo colaborador na empresa. Leia também: “O valioso selo da excelência”. 

Já no Offboarding, os conteúdos tratam de networking, comportamento em entrevistas, confecção de currículo e uso das redes sociais e perguntas para saber do andamento do processo. Ou seja, o melhor monitoramento da decolagem.

Afinal, com a internet, opiniões negativas se multiplicam e podem causar danos irreparáveis à reputação das empresas.

Depoimentos no Linkedin, Facebook, Glassdoor e Love Mondays denunciam as atitudes das organizações. Daí a necessidade de conduzir bem as relações de trabalho, da aterrissagem a decolagem.

Quando a empresa conduz a saída do funcionário de forma  positiva, as partes podem manter contato e se beneficiar mutuamente.

Portanto, atenção e cuidado às experiências de admissão e demissão.

A utilização correta e mais amigável possível,  dessas ferramentas, evitará eventuais ruídos ou repercussões negativas, favorecendo uma relação ganha-ganha – do início ao fim.


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